O tédio
DOI:
https://doi.org/10.70435/junguiana.v41i2.43Palavras-chave:
tédio, melancolia, psicologia junguiana, modernidade, processo de individuaçãoResumo
Este artigo busca fazer uma abordagem histórica do tédio a partir de suas raízes arquetípicas, enfatizando a importância que esse estado da alma ganha no contexto da modernidade. Procura também referências que tentam explicá-lo na perspectiva da obra de Freud, Jung e nas categorias psiquiátricas descritas no DSM-V, mapeando suas possíveis interseções com o consumo em massa. Finalmente, o autor faz algumas amplificações que aludem ao sentido do tédio e do consumo para o processo de individuação.
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