Sexo (entre homens gays): sobre o gozo, fetiches, o numinoso e a individuação
DOI:
https://doi.org/10.70435/junguiana.v43.202Palavras-chave:
psicologia analítica, sexualidade, gozo, fetiches, numinoso, individuaçãoResumo
O trabalho explora a sexualidade masculina homoafetiva sob a perspectiva da psicologia analítica de Jung e da psicologia arquetípica de Hillman, abordando temas como o gozo, o numinoso e a individuação. Por meio de relatos clínicos e análises teóricas, discute-se a sexualidade como uma expressão arquetípica da psique, conectada à imaginação, à Sombra e ao processo de integração do inconsciente. A repressão cultural e histórica da sexualidade é analisada em contraste com sua potencialidade criativa e transformadora, destacando práticas e fantasias como portais para o autoconhecimento e a conexão com o Self. Ao enfatizar a importância de integrar essas dimensões no trabalho terapêutico, o texto defende uma abordagem que valorize a riqueza simbólica
das experiências sexuais, reconhecendo seu papel na dinâmica arquetípica e na ampliação da consciência.
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