Resiliência e diversidade na individuação

Fernanda Gonçalves Moreira

doi:10.70435/junguiana.v43.116

Autores

Fernanda Gonçalves Moreira Universidade Federal de São Paulo, São Paulo – SP – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.70435/junguiana.v43.116

Palavras-chave:

Individuação, resiliência, arquétipo materno, árvore, psicologia analítica

Resumo

O artigo explora e correlaciona os conceitos de individuação e resiliência, inicialmente através da observação da vegetação do Cerrado Rupestre no Jalapão e das Veredas na Chapada dos Veadeiros. A experiência em meio à flora do Jalapão leva à reflexão sobre a individuação em condições desafiadoras, trazendo o questionamento dos moldes socialmente pré-estabelecidos. Para debater o problema dos moldes e expectativas sociais, são trazidos três casos de mulheres que discutem a decisão da maternidade na análise. Embora cada caso aborde diferentes caminhos e escolhas, todas refletem sobre a resiliência e o impacto de experiências adversas na formação da identidade. A autora destaca a importância de não romantizar a adversidade, mas celebrar a singularidade de cada trajetória e a capacidade de florescer, mesmo em condições difíceis.

Biografia do Autor

Fernanda Gonçalves Moreira, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo – SP – Brasil

Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), residência médica, mestrado e doutorado em Psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP), além de ser especialista em Educação em Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e analista junguiana pela Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica (SBPA). Atualmente é membro da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica e da International Association for Analytical Psychology (IAAP) e atua como médica psiquiatra, psicoterapeuta e professora adjunta da Universidade Federal de São Paulo.

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