“África, punto de anclaje”: sobre la presencia ancestral en el inconsciente
DOI:
https://doi.org/10.70435/junguiana.v41i1.26Palabras clave:
ancestralidad, psicología analítica, inconsciente, África, JungResumen
Cuestionando el pensamiento opositor que terminó exagerando las diferencias entre África y “Occidente”, pretendemos 1) realizar una aproximación al sentido de ancestralidad en el África tradicional, sobre todo, a través de la obra del filósofo ghanés Kwase Wiredu, 2) presentar la noción de “complejo [o imagen] ancestral” en Jung, para, de ese modo, reflexionar sobre la “presencia ancestral” en el inconsciente junguiano y, sobre su participación en la dinámica psíquica. Nuestro objetivo, es ensayar una “comunicación transcultural” entre el pensamiento tradicional africano y el pensamiento junguiano, partiendo del presupuesto de que hay entre ellos un “punto en común”. Llegamos a la conclusión, de que, una clínica fundada en el principio de la ancestralidad no reniega de las raíces del pensamiento junguiano, todo lo contrario, profundiza en un aspecto de la obra de Jung, la cual, en su momento, sufrió in- númeras críticas, si tenemos en cuenta la mirada colonialista del mundo europeo de las diferentes Áfricas y las dificultades de la psicología para considerar, los llamados “fenómenos religiosos y anomalísticos”, como “hechos psíquicos”.
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