Processar, elaborar, digerir: transtorno alimentar na contemporaneidade, leitura arquetípica

Autores

  • Claudia Morelli Gadotti Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica
  • Maria Beatriz Ferrari Borges Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica
  • Sonia Maria Duarte Sampaio Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica

Palavras-chave:

Transtorno alimentar, Feminino, Contemporaneidade, Anima, Elaboração simbólica

Resumo

O presente artigo propõe uma reflexão sobre a questão do feminino nos transtornos alimentares, correlacionando-os com a problemática da contemporaneidade. Inicialmente buscamos delimitar as características deste momento para depois ampliar nossa compreensão sobre como este contexto dialoga com a sintomatologia alimentar e o feminino arquetípico.

Biografia do Autor

Claudia Morelli Gadotti, Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica

Psicóloga clínica, Mestre pela Pacifica Graduate Institute, analista membro da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica – SBPA.

Maria Beatriz Ferrari Borges, Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica

Psicóloga clínica, Mestre em Saúde Mental pela Escola Paulista de Medicina/Universidade Federal de São Paulo – EPM/ Unifesp, analista membro da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica – SBPA.

Sonia Maria Duarte Sampaio, Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica

Psiquiatra, supervisora do Serviço de Psicoterapia no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – IPQ/HCFMUSP, analista-membro da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica – SBPA.

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Publicado

11-07-2017

Como Citar

Gadotti, C. M., Borges, M. B. F., & Sampaio, S. M. D. (2017). Processar, elaborar, digerir: transtorno alimentar na contemporaneidade, leitura arquetípica. Junguiana, 35(2), 47–58. Recuperado de https://junguiana.sbpa.org.br/revista/article/view/253

Edição

Seção

Artigos