O arquétipo da vida e da morte. Um estudo da Psicologia Simbólica
Palavras-chave:
arquétipo da vida e da morte, psicologia simbólica, posições arquetípicas da consciência, posição indiferenciada, insular, polarizada, dialética e contemplativa, atitudes passiva e ativa das posições arquetípicas, teoria arquetípica das relações objetais, coniunctio insular, parental, conjugal e cósmico, eutanásia médica, autoeutanásiaResumo
O autor elabora a posição dualista de Freud e dialética de Jung e Sabina Spilrein diante do Arquétipo da Vida e da Morte por intermédio da conceituação de cinco posições arquetípicas da consciência (Eu-Outro): posição indiferenciada, insular, polarizada, dialética e contemplativa, cada uma, em duas atitudes, passiva e ativa. Para isto, o autor expande conceitos fundamentais da Psicologia Analítica e da Psicanálise, principalmente os conceitos de arquétipo e de defesa, num corpo teórico, que denomina Psicologia Simbólica. A seguir, o autor associa sumariamente as cinco etapas da vida (infância, adolescência, vida adulta, maturidade e velhice) a estas posições da consciência, junto com os seus quatro Arquétipos Regentes correspondentes: Arquétipo Matriarcal e posição insular. Arquétipo Patriarcal e posição polarizada. Arquétipo da Alteridade (Anima e Animus) e posição dialética. Arquétipo da Totalidade e posição contemplativa. Especial ênfase é dada ao Arquétipo do Coniunctio, descrito de forma típica nas fases do processo por intermédio de quatro formas de expressão: Coniunctio Insular, Coniunctio Parental, Coniunctio Conjugal e Coniunctio Cósmico. Em conclusão, o autor descreve a função estruturante do Arquétipo da Vida e da Morte, e seu papel na elaboração simbólica, sobretudo na passagem de uma fase para a outra, dando especial ênfase ao estado terminal à discussão da eutanásia médica e da autoeutanásia.
Referências
BARNETT, L. The universe and Dr. Einstein. Dublin: Mentor, 1962.
BYINGTON, C. A. B. A autenticidade como dualidade na Unidade. Tese (Conclusão do curso de formação de analistas) — CG Jung Institut, Zurich, 1965.
BYINGTON, C. A. B. Pedagogia simbólica. Rio de Janeiro, RJ: Rosa dos Tempos, 1996.
CHARDIN, P. T. Le phénómène humain. Paris: Seuil, 1955. BYINGTON, C. A. B. Prefácio do martelo das feiticeiras (1484). Rio de Janeiro, RJ: Rosa dos Ventos, 1991.
FREUD, S. Além do princípio do prazer. Rio de Janeiro, RJ: Imago, 1920. (Obras completas, vol. 18).
JUNG, C. G. The psychology of transference. London: Rout- ledge and Kegan Paul, 1946. (Obras completas, vol. 16).
JUNG, C. G. (1954) Mysterium coniunctionis. London: Rout- ledge and Kegan Paul, 1954. (Obras Completas, vol. 14).
JUNG, C. G. Synchronicity. London: Routledge and Kegan Paul, 1960a. (Obras Completas vol. 8).
JUNG, C. G. The structure of the psyche. London: Routledge and Kegan Paul, 1960b. (Obras completas vol. 8).
JUNG, C. G. Transcendent function. London: Routledge and Kegan Paul, 1960c.
JUNG, C. G. Flying saucers. London: Routledge and Kegan Paul, 1964. (Obras completas vol. 10).
JUNG, C. G. Tipos psicológicos. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 1967. (Obras completas, vol. 8).
JUNG, C. G. Símbolos e transformações. Petrópolis, RJ: Vozes, 1986. (Obras completas, vol. 5).
JUNG, C. G. Psicologia em transição. Petropolis, RJ: Vozes, 1993a. (Obras Completas, vol. 10).
JUNG, C. G. Psicologia e alquimia. Petropolis, RJ: Vozes, 1993b. (Obras Completas, vol. 12)
JUNG, C. G. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Petrop- olis, RJ: Vozes, 1993c. (Obras Completas, vol. 9, tomo 1).
JUNG, C. G. Aion: estudos sobre o simbolismo do si-mesmo. Petropolis, RJ: Vozes, 1993d. (Obras Completas, vol. 9, tomo 2).
MONTELLANO, R. M. P. Narcisismo: considerações atuais. Junguiana: Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, São Paulo, v. 14, n. 14, p. 86-91, 1996.
SPILREIN, S. Die destruktion als ursache des werdens. Jahrbuch für Psychoanalystische und Psychopathologische Forschungen, v. 4, p. 465-503, 1912.
SPITZ, R. The first year of life. New York, NY: International Universities, 1963.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.