O quarto de Jack: tecendo símbolos da relação primal à luz da teoria de Erich Neumann

Autores

  • Paulo Henrique Nogueira Lima
  • Thais Cristina Rades Centro Universitário São Camilo

Palavras-chave:

Relação primal, desenvolvimento infantil, psicologia analítica

Resumo

Este ensaio propõe a análise simbólica da obra cinematográfica “O quarto de Jack”, entendendo-a como uma alegoria para explicitar a relação primal entre mãe e bebê, descrita por Neumann. Elementos dessa história, tais como a inconsciência do mundo externo pela criança e o período de isolamento em que se mantém circunscrito a seu mundo privado, semelhante a um útero psíquico, característico desta fase, levaram-nos a concluir que ela pode ser considerada um excelente representante simbólico desta teoria, tanto pelos aspectos visuais e linguísticos quanto pelo desenvolvimento cronológico.

Biografia do Autor

Paulo Henrique Nogueira Lima

Graduando em psicologia Centro Universitário São Camilo.

Thais Cristina Rades, Centro Universitário São Camilo

Psicóloga Clínica. Doutoranda em Psicologia da Educação pela PUC- SP. Professora do curso de graduação em Psicologia do Centro Universitário São Camilo.

Referências

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O QUARTO de Jack. Direção: Lenny Abrahamson. Roteiro: E. Donoghue. Los Angeles: Universal Pictures, 2015. (117 minutos), son., color., 35 mm.

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Publicado

11-07-2017

Como Citar

Lima, P. H. N., & Rades, T. C. (2017). O quarto de Jack: tecendo símbolos da relação primal à luz da teoria de Erich Neumann. JUNGUIANA , 35(2), 37–46. Recuperado de https://junguiana.sbpa.org.br/revista/article/view/252

Edição

Seção

Artigos