When cultural complexes meet artivism
Keywords:
analytical psychology, cultural complex, colonial complex, artivismAbstract
Based on the theory of complexes formulated by Jung, this work aims to establish a dialogue between post-Jungian studies on Cultural Complexes and decolonial theories, utilizing artivism as an intersection point for this dialogue. Artivism is understood as any artistic production that carries at its core the resistance and subversion of any narratives or norms that collaborate or promote the oppression of an individual and/or group. This article aims to bring analytical psychology to the arena of contemporary debates in an attempt to broaden the discussion between individual-group-society, which can greatly contribute to the development of Brazilian analytical psychology.
References
ALEXANDRINO, E. Que imagens ainda não foram criadas? @narrativaz_que_se_encontram, 17 set. 2022. Disponível em: <https://www.instagram.com/p/CinjV4mOVX7/>. Acesso em: 18 set. 2022.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS – ANTRA et al. Mortes e violências contra LGBTI+ no Brasil: dossiê 2021. Florianópolis, 2021.
BARCELLOS, G. O sul e a alma. In: BARCELLOS, G. Vôos & raízes: ensaios sobre psicologia arquetípica, imaginação e arte. São Paulo: Ágora, 2006. p. 41-60.
BOECHAT, W. Complexo cultural e brasilidade. In: OLIVEIRA, H. (Org.). Desvelando a alma brasileira: psicologia junguiana e raízes culturais. Petrópolis: Vozes, 2018. p. 68-87.
BOFF, L. Quatro sombras afligem a realidade brasileira. A Gazeta: Opinião, 4 abr. 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Óbitos por suicídio entre ado- lescentes e jovens negros 2012 a 2016. Brasília: Universi- dade de Brasília, 2018.
BREWSTER, F. The racial complex: a jungian perspective on culture and race. New York: Routledge, 2020.
CARDOSO, M. R.; FERRO, L. F. Saúde e população LGBT: demandas e especificidades em questão. Rev. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, v. 32, n. 3, p. 552-563, 2012.
CARIBÉ, T. Caminhos de volta: o retorno consciente as ori- gens. In: OLIVEIRA, H. (Org.). Desvelando a alma brasileira: psicologia junguiana e raízes culturais. Petrópolis: Vozes, 2018. p. 28-59.
COLLING, L. A emergência e algumas características da cena artivista das dissidências sexuais e de gênero no Brasil da atualidade. In: COLLING, L. (Org.). Artivismos das dissidên- cias sexuais e de gênero. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2019. p. 11-40.
____ . Fracasso, utopia queer ou resistência? Chaves de leitura para pensar as artes das dis- sidências sexuais e de gênero no Brasil. Conceição/ Conception, Campinas, v. 10, p. 1-22, 2021. https://doi.org/10.20396/conce.v10i00.8664371
CUNHA, N. et. al. O enfrentamento dos efeitos do racismo, cissexismo e transfobia na saúde mental. São Paulo: Dan- dara, 2021.
GHORAYEB, D. B. Saúde mental, qualidade de vida, religi- osidade e identidade psicossocial nas homossexualidades. 2007. 194 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007.
HENDERSON, J. L. The cultural unconscious. In: HENDER- SON, J. L. Shadow and self: selected papers in analytical psychology. Wilmette: Chiron, 1990. p. 103-13.
JACOBI, J. Complexo, arquétipo e símbolo na psicologia de C. G. Jung. Petrópolis: Vozes, 2016.
JUNG, C. G. A natureza da psique. Petrópolis: Vozes, 2014. (Obras completas de C. G. Jung v. 8, n. 2).
____ . O espírito na arte e na ciência. Petrópolis: Vozes, 2013. (Obras completas de C. G. Jung v. 15).
____ . Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Petrópo- lis: Vozes, 2016. (Obras completas de C. G. Jung v. 9, n. 1).
____ . Símbolos da transformação. Petrópolis: Vozes, 2020. (Obras completas de C. G. Jung v. 5).
KALCHED, D. O mundo interior do trauma: defesas ar- quetípicas do espírito pessoal. São Paulo: Paulus, 2013.
KILOMBA, G. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
LUGONES, M. Colonialidae e gênero. In: HOLLANDA, H. B. Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar o Tempo, 2020. p. 52-83.
____ . Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 935-52, set./dez. 2014.
MALDONADO-TORRES, N. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: BER- NARDINO-COSTA, J. et. al. (Orgs.). Decolonialidade e pen- samento afrodiaspórico. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2020. p. 27-53.
OLIVEIRA, J. M. Desobediências de gênero. Salvador: Devires, 2017.
OLIVEIRA, E. T.; VEDANA, K. G. G. Suicídio e depressão na população LGBT: postagens publicadas em blogs pessoais. Smad: Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas, Ribeirão Preto, v. 16, n. 4, p. 39-48, dez. 2020.
PARISE, C. L.; SCANDIUCCI, G. Arkhés africanas e a descol- onização da psicologia: a clínica como quilombo imaginal. In: OLIVEIRA, H.; GUI, R. T.; BRAGARNICH, R. (Org.). O insaciável espírito da época: ensaios de Psicologia Analíti- ca e Política. Petrópolis: Vozes, 2021. p. 141-71.
PESSOA, G. O complexo heteropatriarcal: uma contribuição para o estudo da sexualidade na psicologia analítica a partir da teoria social. Junguiana, São Paulo, v. 39, n. 2, p. 82-102, jul./dez. 2021.
PORTO-GONÇALVES, C. W. Entre América e Abya Yala: tensões de territorialidades. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, v. 20, p. 25-30, jul./dez. 2009. https://doi.org/10.5380/dma.v20i0.16231
QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino- americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 117-42.
RAPOSO, P. "Artivismo": articulando dissidências, criando insurgências. Cadernos de Arte e Antro- pologia, Salvador, v. 4, n. 2, p. 3-12, out. 2015. https://doi.org/10.4000/cadernosaa.909
RODRIGUES, S. Símbolo & imagem na arteterapia junguia- na: aproximações e distanciamentos conceituais. São Paulo: Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa, 2019. Disponível em: <https://www.ijep.com.br/artigos/show/simbolo-im- agem-na-arteterapia-junguiana-aproximacoes-e-distancia- mentos-conceituais>. Acesso em: 20 jul. 2022.
ROLNIK, S. Alteridade e cultura arte cura? Lygia Clark no limiar do contemporâneo. In: BARTUCCI, G. (Org.). Psicanálise, arte e estéticas de subjetivação. Rio de Janeiro: Imago, 2003. p. 365-82.
SILVA, C. E.; SERBENA, C. A. A teoria dos com- plexos culturais: uma perspectiva junguiana do social. Estudos Interdisciplinares em Psicolo- gia, Londrina, v. 12, n. 1, p. 158-82, abr. 2021. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2021v12n1p158
SILVEIRA, N. Imagens do inconsciente. Petrópolis: Vozes, 2015.
SINGER, T. A teoria do complexo cultural: modos científicos e mitopoéticos de conhecer. In: CAMBRAY, J.; SAWIN, L. (Orgs.). Pesquisa em psicologia analítica: aplicações a partir da pesquisa científica, histórica e intercultural. Petrópolis: Vozes, 2021. p. 108-27.
____ . Sobre os complexos culturais na psique de grupo e individual. In: PARISE, C. L.; SCANDIUCCI, G. (Orgs.).
Re-imaginado um lugar de escuta: a pluralidade da clínica contemporânea e os complexos culturais. São Paulo: Satti- va, 2022. p. 104-39.
SINGER, T.; KIMBLES, S. (orgs.). The cultural complex: contemporary perspectives on psyche and society. Londres: Routledge, 2004.
SMOLEN, J. R.; ARAÚJO, E. M. Raça/cor da pele e transtornos mentais no Brasil: uma re- visão sistemática. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 12, p. 4021-30, dez. 2017. https://doi.org/10.1590/1413-812320172212.19782016
VERGUEIRO, V. Por inflexões decoloniais de corpos e identi- dades de gênero inconformes: uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade. 2015. 244 f. Disser- tação (Mestrado em Cultura e Sociedade) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, 2015.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.