Los complejos culturales y los artivismos

Autores/as

  • Julia Péret Universidade Federal da Bahia

Palabras clave:

psicología analítica, complejo cultural, complejo colonial, artivismo

Resumen

A partir de la teoría de los complejos formulada por Jung, este trabajo propone establecer un diálogo entre los estudios pos-junguianos sobre los Complejos Culturales y las teorías decoloniales, utilizando el artivismo como punto de intersección de dicho diálogo. Se entiende por artivismo toda producción artística que lleve en su núcleo la resistencia y subversión de cualesquiera narrativas o normas que coadyuven o promuevan la opresión de un individuo y/o grupo. Este artículo tiene como objetivo traer la psicología analítica a la arena de los debates contemporáneos en un intento de ampliar la discusión entre individuo-grupo-sociedad, que puede contribuir en gran medida al desarrollo de la psicología analítica brasileña.

Biografía del autor/a

Julia Péret, Universidade Federal da Bahia

Psicóloga, arteterapeuta junguiana. Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades (NuCuS) vinculado ao HIAC da UFBA. Mestranda no Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (IHAC – UFBA), sob a orientação do Prof. Dr. Leandro Colling.

Citas

ALEXANDRINO, E. Que imagens ainda não foram criadas? @narrativaz_que_se_encontram, 17 set. 2022. Disponível em: <https://www.instagram.com/p/CinjV4mOVX7/>. Acesso em: 18 set. 2022.

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS – ANTRA et al. Mortes e violências contra LGBTI+ no Brasil: dossiê 2021. Florianópolis, 2021.

BARCELLOS, G. O sul e a alma. In: BARCELLOS, G. Vôos & raízes: ensaios sobre psicologia arquetípica, imaginação e arte. São Paulo: Ágora, 2006. p. 41-60.

BOECHAT, W. Complexo cultural e brasilidade. In: OLIVEIRA, H. (Org.). Desvelando a alma brasileira: psicologia junguiana e raízes culturais. Petrópolis: Vozes, 2018. p. 68-87.

BOFF, L. Quatro sombras afligem a realidade brasileira. A Gazeta: Opinião, 4 abr. 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Óbitos por suicídio entre ado- lescentes e jovens negros 2012 a 2016. Brasília: Universi- dade de Brasília, 2018.

BREWSTER, F. The racial complex: a jungian perspective on culture and race. New York: Routledge, 2020.

CARDOSO, M. R.; FERRO, L. F. Saúde e população LGBT: demandas e especificidades em questão. Rev. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, v. 32, n. 3, p. 552-563, 2012.

CARIBÉ, T. Caminhos de volta: o retorno consciente as ori- gens. In: OLIVEIRA, H. (Org.). Desvelando a alma brasileira: psicologia junguiana e raízes culturais. Petrópolis: Vozes, 2018. p. 28-59.

COLLING, L. A emergência e algumas características da cena artivista das dissidências sexuais e de gênero no Brasil da atualidade. In: COLLING, L. (Org.). Artivismos das dissidên- cias sexuais e de gênero. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2019. p. 11-40.

____ . Fracasso, utopia queer ou resistência? Chaves de leitura para pensar as artes das dis- sidências sexuais e de gênero no Brasil. Conceição/ Conception, Campinas, v. 10, p. 1-22, 2021. https://doi.org/10.20396/conce.v10i00.8664371

CUNHA, N. et. al. O enfrentamento dos efeitos do racismo, cissexismo e transfobia na saúde mental. São Paulo: Dan- dara, 2021.

GHORAYEB, D. B. Saúde mental, qualidade de vida, religi- osidade e identidade psicossocial nas homossexualidades. 2007. 194 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007.

HENDERSON, J. L. The cultural unconscious. In: HENDER- SON, J. L. Shadow and self: selected papers in analytical psychology. Wilmette: Chiron, 1990. p. 103-13.

JACOBI, J. Complexo, arquétipo e símbolo na psicologia de C. G. Jung. Petrópolis: Vozes, 2016.

JUNG, C. G. A natureza da psique. Petrópolis: Vozes, 2014. (Obras completas de C. G. Jung v. 8, n. 2).

____ . O espírito na arte e na ciência. Petrópolis: Vozes, 2013. (Obras completas de C. G. Jung v. 15).

____ . Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Petrópo- lis: Vozes, 2016. (Obras completas de C. G. Jung v. 9, n. 1).

____ . Símbolos da transformação. Petrópolis: Vozes, 2020. (Obras completas de C. G. Jung v. 5).

KALCHED, D. O mundo interior do trauma: defesas ar- quetípicas do espírito pessoal. São Paulo: Paulus, 2013.

KILOMBA, G. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

LUGONES, M. Colonialidae e gênero. In: HOLLANDA, H. B. Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar o Tempo, 2020. p. 52-83.

____ . Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 935-52, set./dez. 2014.

MALDONADO-TORRES, N. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: BER- NARDINO-COSTA, J. et. al. (Orgs.). Decolonialidade e pen- samento afrodiaspórico. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2020. p. 27-53.

OLIVEIRA, J. M. Desobediências de gênero. Salvador: Devires, 2017.

OLIVEIRA, E. T.; VEDANA, K. G. G. Suicídio e depressão na população LGBT: postagens publicadas em blogs pessoais. Smad: Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas, Ribeirão Preto, v. 16, n. 4, p. 39-48, dez. 2020.

PARISE, C. L.; SCANDIUCCI, G. Arkhés africanas e a descol- onização da psicologia: a clínica como quilombo imaginal. In: OLIVEIRA, H.; GUI, R. T.; BRAGARNICH, R. (Org.). O insaciável espírito da época: ensaios de Psicologia Analíti- ca e Política. Petrópolis: Vozes, 2021. p. 141-71.

PESSOA, G. O complexo heteropatriarcal: uma contribuição para o estudo da sexualidade na psicologia analítica a partir da teoria social. Junguiana, São Paulo, v. 39, n. 2, p. 82-102, jul./dez. 2021.

PORTO-GONÇALVES, C. W. Entre América e Abya Yala: tensões de territorialidades. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, v. 20, p. 25-30, jul./dez. 2009. https://doi.org/10.5380/dma.v20i0.16231

QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino- americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 117-42.

RAPOSO, P. "Artivismo": articulando dissidências, criando insurgências. Cadernos de Arte e Antro- pologia, Salvador, v. 4, n. 2, p. 3-12, out. 2015. https://doi.org/10.4000/cadernosaa.909

RODRIGUES, S. Símbolo & imagem na arteterapia junguia- na: aproximações e distanciamentos conceituais. São Paulo: Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa, 2019. Disponível em: <https://www.ijep.com.br/artigos/show/simbolo-im- agem-na-arteterapia-junguiana-aproximacoes-e-distancia- mentos-conceituais>. Acesso em: 20 jul. 2022.

ROLNIK, S. Alteridade e cultura arte cura? Lygia Clark no limiar do contemporâneo. In: BARTUCCI, G. (Org.). Psicanálise, arte e estéticas de subjetivação. Rio de Janeiro: Imago, 2003. p. 365-82.

SILVA, C. E.; SERBENA, C. A. A teoria dos com- plexos culturais: uma perspectiva junguiana do social. Estudos Interdisciplinares em Psicolo- gia, Londrina, v. 12, n. 1, p. 158-82, abr. 2021. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2021v12n1p158

SILVEIRA, N. Imagens do inconsciente. Petrópolis: Vozes, 2015.

SINGER, T. A teoria do complexo cultural: modos científicos e mitopoéticos de conhecer. In: CAMBRAY, J.; SAWIN, L. (Orgs.). Pesquisa em psicologia analítica: aplicações a partir da pesquisa científica, histórica e intercultural. Petrópolis: Vozes, 2021. p. 108-27.

____ . Sobre os complexos culturais na psique de grupo e individual. In: PARISE, C. L.; SCANDIUCCI, G. (Orgs.).

Re-imaginado um lugar de escuta: a pluralidade da clínica contemporânea e os complexos culturais. São Paulo: Satti- va, 2022. p. 104-39.

SINGER, T.; KIMBLES, S. (orgs.). The cultural complex: contemporary perspectives on psyche and society. Londres: Routledge, 2004.

SMOLEN, J. R.; ARAÚJO, E. M. Raça/cor da pele e transtornos mentais no Brasil: uma re- visão sistemática. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 12, p. 4021-30, dez. 2017. https://doi.org/10.1590/1413-812320172212.19782016

VERGUEIRO, V. Por inflexões decoloniais de corpos e identi- dades de gênero inconformes: uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade. 2015. 244 f. Disser- tação (Mestrado em Cultura e Sociedade) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, 2015.

Publicado

2022-07-05

Cómo citar

Péret, J. (2022). Los complejos culturales y los artivismos. JUNGUIANA , 40(3), 67–78. Recuperado a partir de https://junguiana.sbpa.org.br/revista/article/view/213

Número

Sección

Artículos